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Toca das Curiosidades

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Dia da Floresta Autóctone: Cuidar do nosso grande tesouro
Dia da Floresta Autóctone: Cuidar do nosso grande tesouro

Com o mês de novembro a chegar ao final, chega também o Dia da Floresta autóctone, uma data muito especial para todos nós que relembra a importância das espécies que crescem naturalmente nas florestas portuguesas. Se queres saber mais sobre este dia, continua a ler este artigo que a professora Patrícia preparou para ti.

Para começar, em Portugal as árvores autóctones representam 72% da floresta natural. Aliás, graças ao nosso clima de temperaturas amenas, invernos chuvosos e verões quentes e secos, conseguimos ter uma grande variedade de árvores autóctones, mais precisamente 103 espécies. Vamos conhecer algumas? 

1. Alfarrobeira (Ceratonia siliqua)

Existindo apenas no sul de Portugal, a alfarrobeira produz frutos dos quais se faz farinha e se extraem compostos usados nas indústrias alimentar, farmacêutica e cosmética.

2. Carvalhos portugueses (Quercus spp.)

Na verdade, existem muitas espécies autóctones de carvalhos. Só para mencionar algumas, temos o sobreiro, o carvalho-português (Quercus faginea) e ainda o carvalho-de-Monchique (Quercus canariensis), que também se encontra nas florestas geridas pela The Navigator Company. 

3. Castanheiro (Castanea sativa)

Tão apreciadas no mês em que também se comemora o Dia de São Martinho, as castanhas são o fruto desta espécie. Sendo árvores de grande longevidade, os castanheiros podem viver mais de mil anos.

 4. Pinheiro-bravo (Pinus Pinaster)

Árvore de grande porte, o pinheiro-bravo é a espécie resinosa mais comum de Portugal continental. Pode chegar aos 40 metros de altura e dura uma média de 200 anos.

 5. Pinheiro-manso (Pinus Pinea)

Encontra-se em todo o país, mas é mais abundante a sul do Tejo. Desde tempos remotos, existe muito interesse na sua semente, o pinhão, embora a árvore também seja usada para fixar as dunas perto da praia.

Nas propriedades sob gestão da Navigator, existem mais de 3 000 hectares de resinosas, entre as quais o pinheiro bravo e o pinheiro manso, e 3 800 hectares de sobreiro.