Olá, meu pequeno explorador da natureza!
Agora que estás aí sentado, olha à tua volta. Vês algum livro ou caderno, algum lápis de madeira ou livro de colorir? Ora agarra num desses materiais e pergunta a ti mesmo: onde nasceu o material de que é feito? Das árvores plantadas, é verdade, mas e antes de uma árvore ser uma árvore alta e um habitat para muitas espécies, como começa a sua longa história, ainda antes de chegar à floresta? É sobre isso que venho hoje falar!
Assim como existe uma maternidade onde nascem os bebés, como tu há alguns anos, também existe uma maternidade para as plantas. Verdade! Neste caso, o nome que se dá a estes espaços é outro: é um viveiro. Nos viveiros começa-se pelo início de tudo, prepara-se a terra e verifica-se se tem qualidade para fazer nascer muitas pequenas plantas, através de uma semente ou de uma parte retirada de uma planta-mãe (chamada de propágulo).
Depois, é preciso estar sempre muito atento à forma como cada planta cresce e se desenvolve, porque cada uma precisa de cuidados diferentes: umas gostam de mais ou menos frio ou sol, algumas preferem a sombra ou mesmo crescer num vaso. Algumas pequenas plantas até viajam de um viveiro para outro para garantir que as suas necessidades são garantidas. É ou não é um trabalho feito com muito amor?
Um excelente exemplo de todo este amor são os Viveiros Aliança, que fazem parte do grupo da The Navigator Company, a empresa mentora do projeto Dá a Mão à Floresta. Estes viveiros são o berço de várias plantas: algumas destinadas às florestas de produção, plantadas, geridas de forma sustentável como o eucalipto-comum (Eucalyptus globulus), mas também de outras. Nascem ali outras 29 espécies de plantas florestais, 130 ornamentais e arbustivas e cinco variedades diferentes de oliveira.
Se quiseres ver ao vivo onde a história do papel começa, podes até visitar estes viveiros, que ficam em Espirra (Pegões), na Carniceira (no Tramagal) e ainda em Ferreiras (Penamacor) e fazer todas as tuas perguntas. Marca aqui a tua visita!