Olá, amiguinho curioso, ainda bem que aqui estás!
Amanhã celebra-se um dia especial e, como sei que queres sempre saber mais e mais sobre a floresta, vou falar-te sobre esta data. Mas, primeiro, vamos aprender a dizer uma palavra que parece difícil, mas que não é? Au-tóc-to-ne, isso mesmo: autóctone! É um adjetivo que significa que algo nasceu naquele lugar, que é nativo. Como celebramos hoje o Dia da Floresta Autóctone, vou falar-te sobre a nossa floresta!
Como são originárias do nosso país, as árvores autóctones estão habituadas às condições que encontramos em Portugal. São 102 espécies de árvores, umas que conheces bem, como o pinheiro-bravo (Pinus pinaster) e o sobreiro (Quercus suber), e muitas outras, como o pau-branco (Picconia azorica), que encontras nos Açores, ou a alfarrobeira (Ceratonia siliqua), que já deves ter visto e até provado nos saborosos bolinhos do Algarve!
Desta centena de espécies, oito delas estão em perigo de extinção. Para que não desapareçam, uns grandes aliados são os jardins botânicos, onde podes admirar algumas destas árvores, e que também guardam as suas sementes, para que nunca se percam (num local chamado banco de sementes). Dois ótimos exemplos que dão bons passeios são o Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, e o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.
Se bem te lembras, a 21 de março celebramos o Dia Mundial da Floresta, mas recordamos a Floresta Autóctone amanhã, a 23 de novembro, por fazer mais sentido: é que esta altura do ano oferece, aos países do Sul da Europa, as melhores condições para plantarmos árvores, com as primeiras chuvas do ano e o tempo mais fresco.
Ficas a saber: se queres plantar uma árvore, a melhor altura é agora!
E não te esqueças que, ao plantares árvores autóctones, estás a fazer algo muito, mas mesmo muito especial: a enriquecer a biodiversidade das nossas florestas, parques ou mesmo do teu próprio jardim, convidando os nossos amigos animais e outras plantinhas a estabelecer-se naquela zona.
E agora é hora de regressarmos a casa! Até já, amiguinho!