A carregar
Toca das Curiosidades

Toca das Curiosidades

Cegonha-branca
Cegonha-branca

Olá amigo da floresta,

 

Sendo um apaixonado pela natureza, o jornalista Joca faz questão de nos maravilhar com histórias de espécies que podem ser observadas um pouco por todo o país.

 

É o caso da cegonha-branca, que tem o nome científico Ciconia ciconia e é uma das aves mais conhecidas das nossas paisagens, tendo o estatuto de “Pouco preocupante” pelo “Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal”, ou seja, é fácil de encontrar porque existem muitas. E por ser também uma ave migratória, na altura da primavera voa de África para a Europa, incluindo o sul de Portugal.

 

Curiosamente, nos últimos anos tem-se notado um aumento de casais que permanecem cá o ano inteiro, a maioria na zona do Alentejo onde esta espécie se dá muito bem.

 

Para fazer o ninho, costuma escolher árvores, construções humanas de diversos tipos e postes que já deves ter visto alguma vez na berma da estrada. Já na costa Vicentina, como existem muitas praias, as cegonhas nidificam nas falésias junto ao mar e a ocupação dos primeiros ninhos acontece entre janeiro e fevereiro.

 

Geralmente, usam o mesmo ninho, ano após ano e sempre o mesmo casal. Os ovos (entre 2 a 5) são depois colocados pelas fêmeas durante o mês de março, nascendo as crias ao fim de 33 a 34 dias. E sabes quanto tempo podem ficar no ninho? Cerca de dois meses!

 

Curiosidades sobre a cegonha-branca

 

Pode viver até aos 33 anos em estado selvagem.

 

É facilmente observada na propriedade gerida pela The Navigator Company em Ribeira de Nisa, distrito de Portalegre (interior do alto Alentejo), onde a espécie encontra boas condições para viver.

 

Em adulta, consegue alcançar um comprimento de 115 cm (com o pescoço distendido) e uma envergadura até 218 cm (com as asas abertas).  


Alimenta-se de insetos, lagostim-vermelho, anfíbios, pequenos mamíferos e répteis.

Esta espécie não vocaliza, mas produz um ruído alto com o abrir e fechar do bico, que se ouve sobretudo quando os casais se reúnem no ninho.

 

Ao voar, mantém o pescoço esticado e projeta as patas para trás, tornando a sua silhueta bem distinta da maior parte das restantes aves.