Olá amiguinho!
No Dá a Mão à Floresta adoramos o Carnaval e por isso lembrámo-nos de partilhar contigo algumas curiosidades sobre a festividade mais animada do ano.
Começando pela origem, acredita-se que tenha sido na Grécia com os gregos a celebrarem os deuses míticos. Nas suas festas, as pessoas podiam esconder ou trocar de identidade. Mas terá sido em Itália, no século XVIII (18), que surgiram os primeiros Bailes de Máscaras. À medida que outros países foram criando as suas tradições, surgiram novas formas de celebrar o Carnaval. Por exemplo, o conceito que conhecemos hoje (com desfiles, danças e máscaras criativas) terá nascido em Paris e daí para o mundo.
Em Portugal, os primeiros registos do Carnaval (chamado também de Entrudo) têm mais de 700 anos e celebra a chegada da primavera. Hoje, de norte a sul, todas as cidades, vilas e aldeias festejam com alegria, música, desfiles, roupas coloridas, máscaras criativas e muitas brincadeiras, até porque “no Carnaval, ninguém leva a mal”. E por falar em máscaras, há uma cidade na região Norte chamada Lazarim que mantém uma das tradições mais antigas de Portugal. Vamos conhecê-la?
No Entrudo de Lazarim, ano após ano, os mascarados cumprem a tradição de usarem máscaras de madeira. Quem as usa são chamados de caretos (porque se vestem de “diabos”) e estes costumam ainda vestir fatos feitos de palha, barbas de milho, folhas secas, trapos velhos e chocalhos para que se saiba onde andam, enquanto dançam e cantam pelas ruas. O mais curioso é que todas as máscaras são únicas e de figuras como bruxas e diabos, entre outras, esculpidas por artesãos muito criativos que usam madeira de amieiro.
José Ferreira Cabral é um dos artesãos de Lazarim que faz as máscaras com amieiro (nome científico: Alnus glutinosa) por ser uma madeira mais fácil de trabalhar. Já agora, esta é uma árvore que se dá à beira dos rios, onde existe muita humidade, e além de fazer parte da floresta autóctone portuguesa também pode ser encontrada em propriedades geridas pela The Navigator Company.
