Personagem: guarda-florestal Gustavo
Olá, amiguinho.
Hoje estou muito emocionado. Acho que nem consigo dizer uma frase sem deixar escapar três lágrimas. Mas te preocupes, são lágrimas boas, de alegria e esperança.
Desde que o sol deu as boas-vindas ao dia com os seus maravilhosos raios de luz, tenho andado a declamar os meus poemas em sintonia com o chilrear dos passarinhos. É que hoje, 28 de julho, celebramos uma data muito especial em Portugal: o Dia Nacional da Conservação da Natureza.
E digo-vos mais: a natureza está a sentir o carinho que lhe estamos a dar. Os rios, as praias, as florestas, as montanhas, os vales e todos os animais e plantas estão em harmonia para celebrar a beleza do mundo natural.
Mas, amiguinho, a alegria e o espírito de entreajuda entre as espécies não devem ser a única recordação deste dia! Precisamos de o aproveitar para pensar sobre formas de proteger melhor o ambiente.
Celebramos esta data desde 1998, em homenagem à mais antiga organização ambiental portuguesa, a Liga para a Proteção da Natureza. Nessa altura, a Liga celebrava já 50 anos de trabalho junto das comunidades, na defesa do património natural do nosso país.
Desde então, tem recebido muitos prémios internacionais e contribuído muito para a conservação da natureza em Portugal, através de iniciativas como o Centro de Interpretação do Vale Gonçalinho, que protege a fauna e flora locais.
É cada vez mais importante olharmos para o mundo como um espaço do qual fazemos parte e que temos o dever de proteger. Vivemos muito melhor num planeta onde a natureza é a nossa melhor amiga.
Agora, se não se importarem, vou ali procurar uns lenços, porque já estou a chorar outra vez!
Sniff, sniff.
